Despedidas…T.T

Eh, amigos… Sou o Dungeon Master que já não posta há um tempo. Bem, tenho alguns motivos para tal, e um deles é a má notícia de hoje.

Desde a Criação do OAA (que não significa oxalacetato!) eu postei muita coisa sobre nosso grupo de RPG, nossas partidas, dicas, jogos, séries e até algumas produções de contos. Diverti-me muito com tudo isso. Por um bom tempo isso me serviu pra falar o que eu pensava sobre jogos, meus amigos etc, mas ultimamente não tenho tido tempo nem coragem de dar continuidade a isso. O OAA durou aproximadamente nove meses desde a sua criação, e agora eu acho que não deva mais mantê-lo. Digo, não tenho mais tempo nos finais de semana pra cumprir a meta que sempre tive e nem tive mais tanto tempo pra marcar partidas de RPG. Logo não há mais muitos motivos pra continuar. Gostaria de agradecer a todos os leitores, aos integrantes do meu grupo e, especialmente ao Sebastião V. e ao Arthur Laio. Esses últimos tiveram grande participação, pois publicaram aqui no OAA e me deram algum auxílio pra manter o blog enquanto ele durou :(.
Sobre os contos, eu devo acabar com alguns enigmas da série Memórias de um Nobre (alguns muito óbvios, outros nem tanto):

  • Começando pelo mais óbvio, Samoht Ongam é meu nome ao contrário pois, na realidade, a personalidade dele sempre foi a minha. Eu não me diria tão inteligente quanto ele, mas em questão de atitude, Samoht foi meu reflexo na história (por isso que o nome aparece invertido, afinal é um reflexo)
  • Apenas cinco personagens aparecem nos contos, e no último capítulo eu usei um pentagrama para ilustrar o desfecho. Bem, cinco personagens, cinco pontas de um pentagrama e… Cinco fragmentos da pedra de ônix.
  • O suposto dente que Samoht retira de seu braço, após ter sido supostamente cravado lá por seu irmão, na verdade era o fragmento de ônix que havia lhe atingido no capítulo Zero.
    Curiosidade: A cicatriz que ele ganha no braço após a batalha contra o Corvo do Norte, na realidade, foi feita com base numa cicatriz que eu tenho no mesmo braço.
  • Quando eu comecei a escrever o primeiro capítulo eu comecei com uma palavra em mente que acabou desenvolvendo o tipo de tensão que é dada nos capítulos. Essa palavra aparece em um soneto decassílabo (ou quase…) do Samoht no segundo capítulo. Se você juntar a primeira letra de cada verso, verá “Fantasmagórico”, que explica bastante o jeito macabro de alguns personagens.

Enfim, eis aqui agora o nosso desfecho. Essa é a minha despedida, talvez para sempre… Mas também há a chance de um dia eu retomar esse blog. Visando essa possibilidade, eu não o excluirei, ele sempre estará aberto a visitas, leituras, a saudades e boas memórias dos antigos tempos… Sabe, eu tenho um muitas saudades de quando tudo isso começou, mas sinceramente acho que já passou e eu não tenho mais como fazê-lo ser como era, falta-me tempo agora, falta-me coragem na hora… Falta-me ser o Dungeon Master que pude ser outrora. Sinto muito em fazer isso, mas é preciso e necessário: Este é provavelmente o último post aqui… R.I.P. Our Age of Adventure.

Adeus, aventureiros….
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Thomas M.

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